Abstract
Objetivou-se resgatar histórias de mães que têm filhos com sofrimento mental, identificando quais são as dificuldades vivenciadas por elas, bem como as relações experimentadas no cuidado para com o filho. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e qualitativa, realizada no CAPSi no município de Campina Grande/PB/Brasil, com cinco mães de crianças com sofrimento mental. A produção do material ocorreu por meio de entrevista semiestruturada e da História Oral Temática. Os resultados foram expressos em quatro eixos temáticos: 1) As limitações e o isolamento da criança; 2) A anulação do “ser” mulher, para a permanência do “ser” mãe; 3) “Uma luta solitária”: a mulher como principal provedora de cuidados aos filhos; 4) Das dificuldades de aceitação na família ao preconceito da sociedade. Identificaram-se dificuldades de natureza fisiológica e outras de cunho social. Faz-se necessária a construção de redes sociais de apoio, maior acolhimento e amparo pela comunidade à essas mães.
Highlights
INTRODUÇÃO A Reforma Sanitária, a Reforma Psiquiátrica e os movimentos pelos Direitos Humanos, foram alguns dos eventos históricos que convergiram esforços na tentativa de viabilizar a desconstrução do modelo hospitalocêntrico, estigmatizador e excludente, buscando uma nova proposta para a implantação dos serviços de base comunitária, voltados para o cuidado do paciente com transtornos mentais dentro do seu próprio meio social, garantindo-se assim, um atendimento integral e humanizado[1]
Os resultados foram expressos em quatro eixos temáticos: 1) As limitações e o isolamento da criança; 2) A anulação do “ser” mulher, para a permanência do “ser” mãe; 3) “Uma luta solitária”: a mulher como principal provedora de cuidados aos filhos; 4) Das dificuldades de aceitação na família ao preconceito da sociedade
Our objective was to rescue stories of mothers of children with mental distress, to identify what are the difficulties experienced by them, as well as the relationships experienced while caring for their child
Summary
INTRODUÇÃO A Reforma Sanitária, a Reforma Psiquiátrica e os movimentos pelos Direitos Humanos, foram alguns dos eventos históricos que convergiram esforços na tentativa de viabilizar a desconstrução do modelo hospitalocêntrico, estigmatizador e excludente, buscando uma nova proposta para a implantação dos serviços de base comunitária, voltados para o cuidado do paciente com transtornos mentais dentro do seu próprio meio social, garantindo-se assim, um atendimento integral e humanizado[1]. Foram elaborados quatro eixos temáticos a partir de fragmentos dessas histórias: 1) As limitações e o isolamento da criança; 2) A anulação do “ser” mulher, para a permanência do “ser” mãe; 3) “Uma luta solitária”: a mulher como principal provedora de cuidados aos filhos; 4) Das dificuldades de aceitação na família ao preconceito da sociedade.
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.