Abstract

Avaliou-se o estresse pós-operatório, durante sete dias, em 30 cadelas, aleatoriamente distribuídas em dois grupos de 15 animais submetidos à ovário-histerectomia (OVH) pelas abordagens laparoscópica (grupo I) e aberta (grupo II). Os grupos foram comparados mediante dosagens do cortisol plasmático. Não se observou aumento do cortisol plasmático no pré-operatório imediato (tempo 1) e quando o animal estava sob anestesia geral imediatamente antes do procedimento cirúrgico (tempo 2). Nos dois grupos houve aumento do cortisol apenas no período intra-operatório (tempo 3) e uma hora após o retorno anestésico (tempo 4), sendo maior nas cadelas submetidas à OVH por laparoscopia. No pós-operatório, os níveis de cortisol das cadelas de ambos os grupos apresentaram-se normais e equivalentes aos do pré-operatório. Independente da abordagem utilizada, a resposta ao estresse foi semelhante para os dois grupos.

Highlights

  • In: Recognition and alleviation of pain and distress in laboratory animals

  • half of whom were subjected to conventional (group I

  • No increases on plasmatic cortisol concentration were observed in the pre-surgery phase

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas 30 cadelas, hígidas, sem raça definida, jovens (oito meses a dois anos de idade) pesando entre 6,5 e 19,0kg. Podese considerar que as condições de dor e de estresse foram pouco significativas durante este período tanto nas cadelas operadas pela abordagem laparoscópica como pela aberta, já que os valores do cortisol permaneceram em níveis basais durante todo o período de avaliação pós-operatória nesses animais que não receberam analgesia. Não foi mensurado o cortisol em outros tempos (entre quatro e 24 horas após a cirurgia), mas deve-se considerar que, segundo Hansen et al (1997) e Hardie et al (1997), cadelas ovário-histerectomizadas, sem analgesia, apresentam concentrações elevadas de cortisol entre três e 12 horas após a cirurgia, bem como alterações de comportamento marcantes por, pelo menos, 24 horas, indicando ser a OVH uma experiência estressante. Os níveis do cortisol plasmático em cadelas submetidas à OVH pelas abordagens laparoscópica e aberta elevam-se significativamente no intra-operatório durante manobras dos pedículos ovarianos e no pósoperatório imediato (uma hora após o retorno da anestesia). Os níveis do cortisol plasmático evidenciam que, durante sete dias do pósoperatório, o estresse mostra-se semelhante para as duas abordagens cirúrgicas estudadas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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