Abstract

Resumo Neste artigo, apresentamos e discutimos a destinação de recursos realizada pelos jesuítas para o tratamento de escravos enfermos que desempenhavam funções produtivas e domésticas no Colégio Máximo de Córdoba e nas estâncias de Alta Gracia, Jesus Maria e Candelária, empreendimentos rurais responsáveis pelo sustento material daquele espaço educacional, nas cinco décadas que antecederam a expulsão da Companhia de Jesus da América espanhola no século XVIII. As fontes analisadas são os Libros de Cuentas, relatórios nos quais os jesuítas deixaram registrado o movimento contábil das propriedades por eles administradas, além do Libro de Consultas do Provincial, dos Memoriales e das Cartas Ânuas do período. Se, por um lado, constatou-se que as despesas com aquisição de tecidos para confecção de mortalhas e com dietas especiais para enfermos aumentaram consideravelmente nos períodos das epidemias, por outro, observou-se que seu impacto se deu de forma diferenciada em cada um dos estabelecimentos jesuíticos, uma vez que nem sempre os períodos mais críticos de saúde pública são coincidentes entre si, e tampouco a quantidade de mortos e de atendimentos a doentes.

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