Abstract
Foram utilizadas 28 aves adultas, separadas aleatoriamente em quatro grupos. Os pombos foram anestesiados com isoflurano para a realização da osteotomia diafisária transversa do úmero direito. No grupo I, a osteossíntese foi realizada associando-se dois pinos de Kirschner e polimetilmetacrilato, intramedulares; no grupo II, os pinos de Kirschner foram substituídos por pinos de Schanz; no grupo III, foram utilizados apenas dois pinos de Kirschner; e, no grupo IV, apenas dois pinos de Shanz. Os tempos médios para a consolidação óssea foram de 29±4,04 dias no grupo I; 24±5,29 dias no grupo II; 33±3,74 dias no grupo III; e 32,9±5,21 dias no grupo IV. Foi observada migração dos pinos em 42,9% dos animais do grupo I, em 0% nos do grupo II, em 85,7% nos do grupo III, e em 28,6% nos do grupo IV. Em duas aves dos grupos I, III e IV notou-se incapacidade de voar. Os resultados demonstram que a associação de dois pinos de Schanz e polimetilmetacrilato, ambos intramedulares, é um método efetivo para osteossíntese de úmero em pombos domésticos (Columba livia), proporcionando rápida consolidação óssea e mínimas complicações.
Highlights
Os ossos das aves possuem baixo peso, formato aerodinâmico, sendo finos e com corticais quebradiças (Levitt, 1989)
The results suggest that two Schanz pins and polymethylmethacrylate intramedullary are an effective method of humeral ostheosynthesis in domestic pigeons (Columba livia), resulting in faster fracture healing with minimal complications
YAMAZOE, K.; HIBINO, C.; KUDO, T. et al The reduction of humeral fracture in pigeons with intramedullary poly (methylmethacrylate) and neutralization plate fixation
Summary
Foram utilizados 28 pombos domésticos adultos, com pesos entre 350 e 450g. As aves, alojadas individualmente em gaiolas (80x50x50cm), receberam água e ração à vontade. Nas aves do grupo I, dois pinos de Kirschner, com 1,25mm de diâmetro, foram introduzidos de forma retrógrada no fragmento proximal da fratura, emergindo através da crista deltóide. A área cirúrgica foi irrigada com solução fisiológica por cerca de 10 minutos, tempo necessário para polimerização do PMMA e, após esse período, os músculos foram aproximados com sutura contínua simples e fio absorvível sintético e a pele com sutura isolada simples e mesmo fio. Até a consolidação radiográfica da fratura as aves foram mantidas em gaiolas individuais, e, após, foram transferidas para um viveiro coletivo (6x2x2,5m), onde permaneceram até o 90o dia de pós-operatório para avaliação do uso funcional da asa e de possíveis complicações tardias, como por exemplo, refratura, osteomielite ou migração dos pinos. O tempo de consolidação das fraturas nos diferentes grupos foi submetido ao teste KruskalWallis e ao teste Mann-Whitney
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