Abstract

Muito se tem pesquisado sobre os indivíduos dotados e talentosos, havendo, em diversos momentos históricos, preocupação com essa população. No Brasil, uma das primeiras vezes em que se falou disso foi na década de 30, por ocasião da fundação da Sociedade Pestalozzi. Apesar desse interesse crescente, na atualidade, existem poucas pesquisas que versam sobre o tema. Este trabalho visa entender como dotação e talento podem se manifestar e serem reconhecidos pela sociedade e cultura na qual a pessoa está inserida, com base na análise da biografia de Anita Malfatti (1889-1964), pintora expressionista, incompreendida em sua época, por ter introduzido uma forma de pintar que não era reconhecida como arte no Brasil. Neste estudo, será apresentada, brevemente, a teoria de Gagné, bem como o que se pretende nomear com os termos dotação e talento. O grande desafio de nossa sociedade é reconhecer as diferenças e valorizá-las, oferecendo a essas pessoas condições para expressão de suas habilidades, garantindo-lhes plena inserção na vida em sociedade para que se sintam produtivas e autorrealizadas. Precisamos lutar contra a “solidão do fundista”, para que o talentoso não esteja sempre adiante dos demais no aspecto intelectual, mas emocionalmente solitário e incompreendido.

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