Abstract

WILLYS DE CASTRO desenvolveu os Objetos ativos (1959-1962) durante o período neoconcreto. A partir da lingüística de Ferdinand de Saussure e do conceito de "desconstrução" de Jacques Derrida, este artigo defende que a originalidade dessa série de objetos encontra-se na inscrição de "signos". Assim, a análise visual e semântica da descoberta do artista - tais como o "motivo positivo-negativo" e a ênfase na tridimensionalidade do suporte, realizadas em Soma entre planos I (1959), Objeto ativo de 1959, Objeto ativo de 1960 e Objeto ativo de 1962 - demonstra que esses signos representam mudanças sucessivas de registros pictóricos e escultóricos. Concluímos que a unidade desses trabalhos reside na convergência para o "paradigma da perspectiva", para declinarem as versões correlativas de pintura e escultura.

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