Abstract

Esse artigo considera a eclosão dos novos museus como sintomática da cultura pós-moderna iniciada nos anos 1980. Toma como referência o Centro George Pompidou, em Paris (1977), considerado o marco inaugural da dita cultura dos museus, além do Guggenheim Bilbao (1997), tomado aqui como o principal exemplo da arquitetura icônica e midiática dos museus contemporâneos. A arquitetura espetacular dos novos museus, observada de modo mais claro no exemplo do museu Guggenheim de Frank Gehry, é compreendida como emblemática do esgotamento da arquitetura moderna, marcado pela perda de sua função prospectiva, e do surgimento da chamada pós-modernidade.

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