Abstract

Este estudo teve o propósito de analisar criticamente as concepções de criança nos editoriais da moda, bem como avaliar se estes podem contribuir para o desenvolvimento precoce da “adultização” do consumidor infantil. Acredita-se que os discursos dos editoriais de moda infantil ditam padrões de beleza e de comportamentos semelhantes ao mundo adulto, principalmente em relação às roupas, acessórios, padrões estéticos e aos meios de consumo. Além disso, a Indústria da propaganda nem sempre considera as particularidades infantis ao vender seus produtos, contribuindo assim, para o processo de adultização das crianças. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e pesquisa documental à luz dos fundamentos da Teoria Crítica e de autores que dialogam com essa perspectiva teórica. Os resultados da pesquisa indicam que as grandes marcas, em especial aquelas direcionados ao público infantil, induzem as crianças a ambientes e situações de domínio adulto, bem como aos meios de consumo. Por isso, a importância da família e da escola como espaços de reflexão e combate frente à indústria cultural.

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