Abstract

Since the outbreak of the global crisis in 2008, the countries of the periphery of the euro zone have faced great difficulties to enable the recovery of product, income and employment levels. The paper discusses this process and it argues that the exhaustion of conventional policies, along with the "genetic faults" of the single currency institutionality, contributes to impose sharp limits to the economic recovery process in many countries of the region.

Highlights

  • Desde a deflagração da crise global em 2008, as economias da União Europeia, especialmente aquelas que integram a chamada periferia da Zona do Euro, têm apresentado uma recuperação bastante tímida

  • Por isso Minsky (1975, p.130) afirmou que: “[...] finance sets the pace for the economy.”

  • Tem restado aos países da região, assim, a esperança de que a prática de taxa de juros negativa seja capaz de reduzir sustentadamente as taxas de mercado das diferentes economias da Zona do Euro, reduzindo o serviço da dívida pública e, assim, abrindo algum espaço orçamentário para a realização de intervenções mais contundentes dos governos nacionais nesse âmbito, a partir da política fiscal

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Summary

Introdução

Desde a deflagração da crise global em 2008, as economias da União Europeia, especialmente aquelas que integram a chamada periferia da Zona do Euro, têm apresentado uma recuperação bastante tímida. Sustenta-se que a exaustão das políticas convencionais, juntamente com as “falhas genéticas” da institucionalidade da moeda única, concorre para impor limites agudos ao processo de recuperação econômica dos países da região. Uma economia capitalista constitui um sistema de balanços interrelacionados, sujeito a instabilidades e crises, onde as decisões de gasto dos atores econômicos, cambiantes porque tomadas em contexto de incerteza, determinam os níveis de produto e emprego. No capitalismo financeirizado contemporâneo, os instrumentos de estabilização utilizados pelos governos têm sido cada vez menos eficazes para evitar ajustes deflacionários e para viabilizar a recuperação sustentada das economias, especialmente no caso dos países da periferia do sistema capitalista, em vista do menor raio de manobra que possuem. Contudo, dificultam a própria recuperação econômica, propiciando apenas, quando muito, um crescimento econômico rastejante

A Crise Europeia e os Limites da Recuperação Econômica
Dívida pública em relação ao PIB
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