Abstract

A partir de uma abordagem teórico-crítica este artigo problematiza as noções de ciência e tecnologia presentes no romance Limites da Fundação (1983), de Isaac Asimov, por meio de uma análise discursiva das estruturas narrativas, cronotopos e contexto e vozes sócio-políticas da obra. A obra era a continuação de uma série de contos escritos entre 1944 e 1950, depois agrupados como romances e lançados no formato de trilogia. Acreditamos que a obra Limites da Fundação, trinta anos depois da trilogia original, aborda os temas do determinismo científico e tecnológico em seus contrastes com o livre arbítrio em uma verdadeira retomada retrospectiva das visões e vozes debatidas pelo autor ao longo da obra originária. Ao confrontar suas posições anteriores à sua nova visão de mundo frente as transformações sociais das décadas que separam os romances, Asimov conseguiu dar uma especial relevância crítica e antiautoritária à obra.

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