Abstract

Este trabalho busca analisar as resistências dos camponeses frente à territorialização da cana no assentamento Betel – Glória de Dourados – MS, de modo que nossa pesquisa está fundamentada, a partir de uma análise teórica com autores que discutem o paradigma da questão agrária no campo, bem como, foi realizado o trabalho de campo através do diálogo e registros junto aos camponeses assentados. Verificamos que estes estão cercados pelo avanço canavieiro na localidade, fato que tem provocado dificuldades no desenvolvimento de várias atividades. Este processo acarretou em vários impactos territoriais para estes sujeitos, como a perda da produção de alimentos, perda de animais, a perda da biodiversidade, a intoxicação pelo uso dos agrotóxicos passados nas lavouras de cana, de modo que este é um dos principais impactos socioterritoriais abordado em nosso trabalho. Essa realidade pode ser observada a partir da atividade desenvolvida por alguns sericicultores (produtores do bicho-da-seda) dentro do assentamento, onde a luta e resistência se torna o grande trunfo frente à expansão canavieira naquela localidade.

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