Abstract

A chegada dos parques eólicos ao Brasil ocorreu principalmente na região costeira do Nordeste do país. Embora essas áreas tenham alto potencial eólico, são habitadas por comunidades tradicionais. Neste contexto, os Tremembé da Barra do Mundaú foram afetados pela chegada de dois parques eólicos. Este estudo buscou compreender como os meios de subsistência dos povos indígenas foram afetados pela implantação desses parques. Para atingir o objetivo, foram realizadas entrevistas com especialistas e indígenas, através da abordagem dos meios de subsistência. Foi confirmado que o território perdeu biodiversidade, causada principalmente pela redução do abastecimento de água local, afetando a subsistência dos povos indígenas. No entanto, as comunidades demonstraram resiliência ao implementar novas estratégias de subsistência. Este estudo destaca a importância de considerar os impactos sociais e ambientais dos projetos energéticos para promover políticas que protejam os direitos indígenas.

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