Abstract

A poluição sonora é um problema ambiental global que afeta a saúde auditiva e o bem-estar das crianças em todo o mundo. Este artigo em formato de revisão integrativa tem como objetivo examinar os impactos da poluição sonora na saúde auditiva infantil, destacando estudos recentes e evidências relevantes. Para esta revisão, foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scopus e Scielo, utilizando termos como "poluição sonora", "perda auditiva", "criança", "efeitos do ruído". Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados entre 2009 e 2024, em inglês ou português, que investigaram os impactos da poluição sonora em crianças de 0 a 12 anos. Os dados foram extraídos e sintetizados para oferecer uma visão abrangente dos resultados. Os estudos revisados demonstram uma clara associação entre a exposição à poluição sonora e problemas auditivos em crianças. Salvi et al. (2009) discutem a plasticidade do sistema auditivo em resposta ao ruído, destacando sua relação com danos irreversíveis. Além disso, pesquisas como a de Kanchanomai et al. (2015) evidenciam os efeitos dos tocadores de música pessoais nos limiares auditivos após exposição prolongada. A revisão das diretrizes da OMS por Sliwinska-Kowalska et al. (2017) confirma a relação entre ruído ambiental e perda auditiva permanente, assim como tinnitus. Em suma, esta revisão integrativa destaca os impactos negativos da poluição sonora na saúde auditiva infantil. A exposição prolongada a altos níveis de ruído está associada à perda auditiva permanente em crianças, sendo os dispositivos sonoros pessoais e o ruído do tráfego rodoviário fatores significativos. A implementação de medidas preventivas, como a redução do tempo de exposição a ruídos intensos e o uso de proteção auditiva, é crucial para mitigar esses efeitos adversos.

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