Abstract

The present research aims to analyze the effects of epistemicide as a device of the colonizing process from the silencing of black epistemologies in the process of construction of Brazilian black subjectivities. The different mechanisms of delegitimization of blacks were characterized as a carrier and producer of knowledge and the effects of epistemicide on the formation of Psychology in Brazil were identified, as well as the epistemological impacts of the colonization process. with black theorists who strongly criticize the productions of the so-called western world, making it possible to understand Psychology as a science historically silent on ethnic-racial issues.

Highlights

  • This research aims to analyze the effects of epistemicide as a device of the colonizing process from the silencing of black epistemologies in the process of building black Brazilian subjectivities

  • Les différents mécanismes de délégitimation des Noirs en tant que porteurs et producteurs de savoir ont été caractérisés, et les effets de l'épistémicide sur la formation de la psychologie au Brésil ont été identifiés, ainsi que les impacts épistémologiques du processus de colonisation

  • Na busca para compreendermos as críticas postas à construção de conhecimentos e discursos no continente europeu, citaremos novamente Césaire (1978) ao refletir sobre algumas construções da Psicologia utilizando o autor Mannoni

Read more

Summary

PSICOLOGIA COLONIAL

Na busca para compreendermos as críticas postas à construção de conhecimentos e discursos no continente europeu, citaremos novamente Césaire (1978) ao refletir sobre algumas construções da Psicologia utilizando o autor Mannoni. Para obter a compreensão é necessário a reflexão sobre quais foram as marcas que o sistema colonial produziu e seus estigmas, que podem estar enviesando a Psicologia na sua forma de compreender as subjetividades, especialmente as que são vividas nos países periféricos sob a tutela da colonialidade, diante disso Nobles (2006) afirma: Não há lugar em que as ciências sociais tenham sido mais culpadas pelo colonialismo científico do que nas disciplinas de Psicologia e Antropologia. De acordo com Césaire (1978) psicólogos e sociólogos, através da construção “científica” de primitivismo forjam uma imagem na qual são fixadas às nações não europeias, onde através da Psicologia os povos não-brancos vão sendo classificados como tendo necessidade de dependência. Em um país colonizado por portugueses como o Brasil e que por mais tempo escravizou pessoas negras, sendo o último a abolir a escravidão, quais das nossas disciplinas entendem o racismo como fenômeno fundamental para a constituição de subjetividades no país e estendem consequentemente sua importância para as práticas psicológicas? Quantos dos professores(as) são negros(as), quantos psicólogos(as) o são? Quais as repercussões na subjetividade de uma pessoa negra que ao procurar um profissional de Psicologia em função do sofrimento causado pelo racismo, tem sua demanda desconsiderada pelo profissional? Tais questões aqui não dizem respeito a uma procura por números e estatísticas, e dessa forma não serão ao seu todo respondidas, no entanto nos permite algumas reflexões sobre o lugar do negro na Psicologia

DESCOLONIZAÇÃO DO PENSAMENTO
PSICOLOGIA PRETA E OS IMPACTOS IDENTITÁRIOS NAS SUBJETIVIDADES NEGRAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call