Abstract

The article sees in German idealism, the predominant philosophy in the transition between the 18th and 19th centuries, more precisely in the philosophy of Hegel, the basis for the establishment of social recognition as the ethical embasement of the social liberal order, of free but interdependent individuals. The author attempts to show how successively, in the writings of Frankfurt (The spirit of Christianity and its destination), Jena (Phenomenology of Spirit) and Berlin (Philosophy of Law), stages of this theoretical project were performed. As it culminates with an juridificated ethics, where the legally accepted rights limit the scope of legitim expectations, social recognition is reduced to a formality. Possible alternatives of social recognition such as the reciprocity behind the pardon outlined in Phenomenology of Spirit were excluded. For the author, the recovery of this utopia in the arguments of Hegel could become a basis for criticism or, better yet, as a regulatory idea for conceive a new ethic, capable to overcome the principle of curent liberal ethics. Such an ethic would have in the forgiveness the core of the rehumanization of a society that by now is committed only to compliance of legal rules of social order, without beeing concerned about the arising effects of that behavior.

Highlights

  • O trecho citado encontra-se no prefácio da Fenomenologia do Espírito.2 Ele refere-se à fase inovadora marcada pela transição do século para o século

  • Pois a solução do problema da fundamentação teórica da autonomia da razão visava, de fato, ao fortalecimento das bases ideológicas do recém-nascido mundo liberal-burguês, ou seja, de um mundo cujo interesse culminaria na luta pela idéia de liberdade a ser universalmente reconhecida, dando assim sustentação a uma crença sem limites na onipotência do ser humano

  • A idéia de eticidade tal como implementada pelo sistema jurídico moderno contenta-se com uma ética juridificada, ou seja, com uma ética de legalidade que não ultrapassa aquele estágio de reconhecimento social, o qual tem na relação entre senhor e escravo seu modelo, tanto estrutural quanto essencial

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Summary

Introduction

O trecho citado encontra-se no prefácio da Fenomenologia do Espírito.2 Ele refere-se à fase inovadora marcada pela transição do século 18 para o século 19. 2. Tendo-se em vista a fundamentação da eticidade numa teoria do reconhecimento social, não há dúvida que o alvo principal de sua exposição por Hegel deve ser o capítulo sobre a relação entre senhor e escravo, na Fenomenologia da Espírito

Results
Conclusion

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