Abstract

Os editores da Revista do IG decidiram reproduzir neste número uma síntese fundamental produzida pelo Professor Fernando Flávio Marques de Almeida: Fundamentos geológicos do relevo paulista. O Professor Fernando [1906-2013] foi o mais influente geólogo brasileiro. Ao mesmo tempo em que caracteriza pormenorizadamente as feições de relevo do território estadual paulista, o texto descreve relações com o substrato rochoso, suas estruturas e controle tectônico. A classificação das províncias, zonas e subzonas feita em 1964 foi reelaborada com a participação ativa do Professor Fernando, entre 1978-1981, para fins de planejamento de uso da terra, por equipe do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Apenas o mapa geomorfológico ao milionésimo foi publicado junto com nota explicativa. Restou inédito um conjunto de folhas parciais, em escala 1:250.000, que subsidiaram a pesquisa do IPT.

Highlights

  • THE “GEOLOGICAL FOUNDATIONS OF THE RELIEF OF THE STATE OF SÃO PAULO” NOWADAYS

  • O trabalho continua sendo referência indispensável para quem se aventura a estudar as relações entre a natureza do substrato rochoso e sua influência no relevo

  • É um convite ao leitor para visitar pontos dispersos do território estadual e a conhecer em detalhe a origem e evolução das formas de relevo

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Summary

INTRODUÇÃO

Esta nota atende ao honroso convite da Revista do IG, cujos editores decidiram republicar uma das mais relevantes sínteses do Professor Fernando Flávio Marques de Almeida [19062013]: Fundamentos geológicos do relêvo paulista. Recomenda-se que o estudante ou leitor interessado considere os dois trabalhos como um só conjunto, até mesmo porque o IPT manteve inalterada a conceituação das cinco províncias, embora tenha modificado bastante seus limites, em função dos critérios de mapeamento dos sistemas de relevo. Se compararmos a figura 2 com a divisão geomorfológica de São Paulo de ROSS & MOROZ (1997), veremos que no mapa mais recente as Cuestas Basálticas deixam de ser província isolada, fazendo parte do Planalto Ocidental. A Depressão Periférica é recoberta por densa rede de drenagem, salientando-se alguns rios principais consequentes que, mantendo seu antigo traçado dirigido para NW em direção ao eixo da bacia do Rio Paraná, superpuseram-se às estruturas paleozoicas e mesozoicas, ao romper a cuesta basáltica em boqueirões, escavando restos de antiga superfície de aplainamento (ALMEIDA 1964).

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