Abstract

Estudos a respeito do processo de intensificação nas línguas sinalizadas reportam o uso de expressões não-manuais e de mudanças no movimento em sua expressão (WILBUR; MALAIA; SHAY, 2012; e FUKS, 2016). Ao estudarem esse processo na Libras, levando em conta as fases do sinal (Kita; van Gijn; van der Hulst, 1998), Santos e Xavier (2019) observaram, em algumas produções, alongamento do movimento não apenas na fase expressiva, mas também na fase de preparação para esta. Por meio da análise de sete dos 32 sinais coletados isoladamente por Xavier (2014) em suas formas basal e intensificada, produzidas três vezes por cada um dos 12 participantes surdos (seis homens e seis mulheres) da cidade de São Paulo, o presente trabalho tem como objetivo verificar, através de dados de duração, se a intensificação pode alongar o movimento não apenas da fase expressiva, mas também de outras fases da produção do sinal, a saber, a preparação e a retração (retorno ao repouso). A análise de cada uma dessas produções, assim como em Xavier (2017) e Santos e Xavier (2017), se deu através do software Elan, o qual permitiu a determinação do início e do fim de cada fase na produção dos sinais. Os resultados revelaram que, pelo menos para os dados analisados no presente trabalho, a intensificação afeta apenas a duração da fase expressiva.

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