Abstract

O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação das volatilidades entre o segmento tradicional e o Novo mercado da BOVESPA de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. Além disso, investigou-se a relação retorno das ações e sua volatilidade por meio das teorias da Alavancagem e Feedback. Como método, estimaram-se modelos ARCH/GARCH e regressões por Mínimos Quadrados Ordinários. As evidências empíricas mostram que a volatilidade das ações que fazem parte do novo mercado, é menos reativa e mais persistente quando comparada ao segmento tradicional. Os resultados empíricos revelam também que a volatilidade de longo prazo e a velocidade de convergência para o nível de longo prazo, foi menor para as ações com melhores práticas de governança. Além disso, pode se argumentar que tanto o efeito Alavancagem quanto o efeito Feedback não são os principais fatores explicativos da relação entre o retorno das ações e sua volatilidade, corroborando a teoria comportamental.

Highlights

  • 20 LUCIANO FERREIRA CARVALHO ▪ FLÁVIO VILELA VIEIRA ▪ KÁREM CRISTINA DE SOUSA RIBEIRO ▪ WEMERSON GOMES BORGES

  • O segundo objetivo do estudo é verificar o comportamento da volatilidade de ações de empresas com boas práticas de governança e daquelas do segmento tradicional a fim de verificar como elas reagem ao efeito alavancagem e ao efeito Feedback

  • Esse conceito pode ser alargado para o mercado, visto que maior retorno negativo e maiores riscos ou volatilidade são percebidos como características relacionadas ao comportamento do mercado

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Summary

INTRODUÇÃO

O objetivo desta pesquisa foi investigar o comportamento da volatilidade dos retornos das ações brasileiras, comparando as empresas que aderiram às boas práticas de governança com aquelas que não aderiram. O segundo objetivo do estudo é verificar o comportamento da volatilidade de ações de empresas com boas práticas de governança e daquelas do segmento tradicional a fim de verificar como elas reagem ao efeito alavancagem e ao efeito Feedback (volatilidade assimétrica). Sob esse ponto de vista, espera-se que a volatilidade assimétrica seja menor para empresas que possuem melhores práticas de governança corporativa. Foi desenvolvida uma investigação empírica com base na análise de regressão, com o objetivo de explicar os determinantes dessas volatilidades e avaliar se os efeitos alavancagem e feedback são mais pronunciados para aquelas ações que não aderiram às boas práticas de governança corporativa. O movimento torna a ação mais arriscada, incrementando a volatilidade dos retornos subsequentes

TEORIA DA ALAVANCAGEM E TEORIA DE FEEDBACK
EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS
ASPECTOS METODOLÓGICOS
RESULTADOS PARA OS TESTES DAS ABORDAGENS DE ALAVANCAGEM E FEEDBACK
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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