Abstract

With the Covid-19 pandemic, distance education was the main way to maintain teaching continuity. However, this rapid and unforeseen emigration to virtual environments revealed a set of adaptation challenges that question the preparation of schools to adhere to this teaching modality. Focusing on the perspectives of Portuguese teachers about their online teaching experiences, this article explores the challenges experienced by these professionals. Methodologically, it is supported by the realization of 5 focus groups online via Zoom (N = 32). As a result, it was identified 4 types of challenges: communication (digital monologues and psychological exhaustion), pedagogical (lack of skills, evaluation/overload of work and the impossibility of practical classes), social (incompatibilities with personal life and conflict management) and technological (lack of resources and technophobia). Keywords: Distance education. E-learning. Covid-19.

Highlights

  • With the Covid-19 pandemic, distance education was the main way to maintain teaching continuity

  • As ordens governamentais para a interrupção da instrução presencial para a maioria dos alunos, levou a que as instituições educativas, assim como as suas dinâmicas, fossem particularmente afetadas em todos os níveis de formação, tanto nas redes de ensino público como privado

  • A educação online não representa uma dificuldade, para os mais velhos, sobressai uma certa impreparação para lidar com o ensino não presencial e/ou com dispositivos tecnológicos, que mentalmente podem colocar os professores numa situação de inferioridade percecionada em relação aos seus alunos “nativos digitais” (PRENSKY, 2001) seja pela falta de equipamentos adequados; seja ainda pelo esforço acrescido, exigido pela adaptação a novos métodos e conteúdos; seja, ainda, por se saberem mais observados, nesse contexto, pelos educadores

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Summary

Práticas de EAD e elearning nas escolas em Portugal

Antes do advento da informática, o ensino a distância era possível, ora numa lógica unidirecional e coletiva, como na telescola, ora numa lógica bidirecional e mais individual por correspondência, através de educação domiciliar. 2012), define-se EAD como uma modalidade de educação, caraterizada pela mediação por tecnologias em que discentes e docentes estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um ambiente presencial de ensino-aprendizagem. As tecnologias disponíveis hoje são mais variadas e vigorosas o suficiente para fazer uma diferença qualitativa entre os cursos à distância de 1950 e os de 2020, mas os membros do corpo docente que nunca haviam experimentado o aprendizado online tiveram agora que dominá-la em uma ou duas semanas. A esta junta-se uma outra questão mais estruturante: até que ponto estão as escolas preparadas para um ensino não presencial e como sairão da atual situação para, numa outra eventualidade pandémica ou numa fortuita alteração dos modelos de aprendizagem, incrementar um ensino desta natureza? A esta junta-se uma outra questão mais estruturante: até que ponto estão as escolas preparadas para um ensino não presencial e como sairão da atual situação para, numa outra eventualidade pandémica ou numa fortuita alteração dos modelos de aprendizagem, incrementar um ensino desta natureza? São estas questões que nortearam a elaboração desta pesquisa exploratória centrada nas perspetivas e experiências dos docentes sobre educação online via Zoom, procurando dar-lhes “a vez e a voz” (MENEZES; FERREIRA, 2014, p. 131) para exporem o que pensam sobre a atual situação

Opções metodológicas
Autoidentificadas como mulher
Resultados e discussão
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