Abstract

O artigo trata da relação entre o processo de produção dos currículos na educação infantil e o problema acerca de como e por que a infância pode/deve participar ativamente de tal processo. Desenvolve-se mostrando a potência de se pensar a referida relação problemática desde um conceito de participação comprometido política e afirmativamente com a força da diferença, imanente aos encontros que o corpo infante traça com o mundo. Força esta que, de modo habitual, se desdobra nas experiências brincantes por meio das quais o ser da infância se concebe enquanto modo singular de subjetivação, no fluxo do fazer educador, inclusive. Utilizando-se da abordagem teórico-prática da Filosofia da Diferença, o ensaio produz um estudo acerca da necessidade de se promover exercitações curriculares de natureza qualitativamente diferencial para os processos de educação da infância; evidenciando, como resultado, possibilidades de se pensar o problema da participação para além da abordagem corriqueira/tradicional sugerida pela Base Nacional Comum Curricular (2018). Conclui que a ação de participar se configura como um artifício conceitual fundamental, uma vez que permite tecer movimentos curriculares mais potentes e efetivos ao acolher o próprio ser da infância, isto é, sua potência de diferenciação, como motor de propulsão no desenvolvimento do ato de educar.

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