Abstract

Ao longo da constituição da literatura sobre campanhas online, o tema da interação tornou-se um dos mais relevantes e pesquisas empíricas demonstraram que candidatos tenderam a evitar a interação direta com eleitores ao longo dos anos e em diferentes países, conforme esboçou a pesquisadora Jennifer Stromer-Galley em 2000. Este trabalho pretende discutir as mudanças potenciais e efetivas desse panorama com a inserção dos social media em estratégicas de campanha, enfocando na análise do quão interativos foram os perfis oficiais dos três principais candidatos à presidente do Brasil em 2010 no Twitter e quais os perfis dos interlocutores contemplados nessas interações.

Highlights

  • A revista E-Compós é a publicação científica em formato eletrônico da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós)

  • Enquanto Marina Silva dedicou 43,3% de todos quase metade de suas publicações a alguma os seus tweets a menções e replicações, Dilma forma de comunicação direta com outros

  • Por razões diversas que serão discutidas nas considerações finais deste artigo, as campanhas online, ao menos no que se refere à presença nos sites para redes sociais e no caso em tela, não respeitam o padrão unidirecional que predominou ao longo dos anos anteriores ao advento e à popularização dos social media

Read more

Summary

Camilo De Oliveira Aggio

Ao longo da constituição da literatura sobre campanhas online, o tema da interação tornou-se um dos mais relevantes, e pesquisas empíricas demonstraram que os candidatos tenderam a evitar a interação direta com eleitores ao longo dos anos e em diferentes países, conforme esboçou a pesquisadora Jennifer Stromer-Galley em 2000. A autora elenca as três principais razões para em seu website, por exemplo, é muito maior se que a comunicação dialógica não tenha sido for considerado que o tempo gasto requerido adotada, segundo entrevistas com coordenadores e a ausência da necessidade de deslocamento das campanhas analisadas: (a) a onerosidade inexistem nesta modalidade participativa. O advento e a popularização dos sites de redes sociais diluem um pouco esse controle e forçam partidos e candidatos a explorarem um domínio cujas regras, sentidos e práticas são engendrados por uma ampla comunidade de usuários, demandando mais adaptações do que apropriações por parte das campanhas. A dinâmica comunicativa dos sites de redes sociais, dessa forma, pressupõe considerar o que estão fazendo aqueles em sua volta, mas não só: os recursos disponíveis no Twitter e no Facebook foram projetados para que seus usuários interagissem com outros usuários. Com a utilização de mentions e retweets, ou seja, 60,2% de todos os tweets publicados

Os candidatos continuam não interagindo?
Marina Silva
José Serra
Perfis dos interlocutores
CONSELHO EDITORIAL
Findings
COMISSÃO EDITORIAL
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.