Abstract
Instituto de Ginecologia (Institute of Gynecology), in Rio de Janeiro, headed by Dr. Arnaldo de Moraes, was the first institution in Brazil to introduce and divulge medical techniques for the control of cervical cancer in the mid-1900s. It became a benchmark for actions geared towards the disease at the time, organizing a specific diagnostic procedure that set Brazilian medicine apart in the field, in which it remained a leader until the 1970s. The aim of this text is to discuss the organization and running of the institution from two perspectives: its role in enhancing the position of gynecology as a medical specialty, and its role in spreading a standard practice for the control of cervical cancer.
Highlights
Instituto de Ginecologia (Institute of Gynecology), in Rio de Janeiro, headed by Dr Arnaldo de Moraes, was the first institution in Brazil to introduce and divulge medical techniques for the control of cervical cancer in the mid-1900s
Nos anos 1940, com a maior visibilidade do câncer na sociedade brasileira, Arnaldo de Moraes promoveu uma reestruturação das atividades na citada clínica, sob um novo formato institucional, de divisão de setores, e a organização do Instituto de Ginecologia em 1947
Estudos no campo da história das ciências e da saúde coletiva discutiram questões acerca do controle do câncer de colo do útero enfatizando temas como os problemas de padronização da leitura das lâminas citológicas e as dificuldades de recrutamento e formação dos técnicos em citologia (Casper, Clarke, 1998); e também a organização das campanhas de rastreamento, controvérsias sobre custo e eficácia desses programas (Hakama et al, 1985)
Summary
Professora, Departamento de História/ Universidade Federal de Viçosa. Recebido para publicação em junho de 2014. Organização da especialidade médica e controle do câncer do colo do útero no Brasil: o Instituto de Ginecologia do Rio de Janeiro em meados do século XX. Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.23, n.3, jul.-set. O Instituto de Ginecologia, no Rio de Janeiro, sob chefia do médico Arnaldo de Moraes, foi pioneiro no país na introdução e difusão de técnicas médicas para controle do câncer do colo do útero, em meados do século XX. O objetivo deste texto é discutir a organização e o funcionamento do instituto a partir de seu papel sob dois pontos de atuação: na afirmação da ginecologia como especialidade médica e na divulgação de um modelo de referência para o controle da doença. Palavras-chave: história da ciência; instituições científicas; história das doenças; Instituto de Ginecologia, Rio de Janeiro
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