Abstract

O presente estudo tem por objetivo apresentar um panorama histórico e comportamental dos agentes do mercado de publicação científica. Através das referências teóricas das Tragédias dos Comuns e Anticomuns, bem como da Ação Coletiva, o trabalho analisa os dois nichos que divide o mercado estudado: sistema comercial de repositórios restritos e o sistema de repositórios digitais abertos. O meio tradicional de publicação de conteúdos consiste em um sistema com fins lucrativos, dirigido por editoras comerciais as quais adquirem receitas através da taxação por acesso de artigos publicados. Devido à restrição orçamentária de diversas instituições fomentadoras de pesquisas, junto à ideologia de democratização da informação, surgiu um movimento paralelo de publicação científica que foca no livre acesso aos conteúdos publicados. O conflito existente entre os dois nichos, caracteriza a complexidade desse segmento de publicação científica, ao mesmo tempo que divide opiniões e decisões de pesquisadores das comunidades acadêmicas ao redor do mundo. O estudo conclui que o acesso aberto como um sistema concorrente ao mercado das editoras comerciais, embora possua avanços a passos consideráveis, ainda não possui força suficiente para romper com o paradigma atual.

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