Abstract
Tendo como tema a busca da liberdade, analiso, nesse texto, através da relação política e música, acontecimentos discursivos produzidos nos anos 1968/1969. Estas análises me propiciam falar da geração dessa época como uma geração da rebeldia e da responsabilidade. Geração que, nas fronteiras da linguagem, mesclam rebeldia e resistência. Resulta, desse percurso de análise que fiz, a compreensão dos múltiplos sentidos de liberdade.
Highlights
Having as its theme the search for freedom, I analyze, in this text, through the relation between politics and music, discursive events produced in the years 1968/1969
Que tomou formulações distintas ao longo da história da reflexão, em autores de diferentes teorias, como veremos.[4]
São muitas as formas com que os sentidos do político deslizam em seus processos de significação
Summary
Na ditadura de 1964, em seus vinte anos, mas, principalmente, no início, muitos enganos, equívocos, se deram, contraditoriamente, nas nossas relações, de uns com os outros, em. Trata-se da crítica feita por Henfil a Elis, numa situação particular, produzida pelos militares na relação com artistas, durante a ditadura. Eis a descrição do fato, feita por Henfil: “[...] De repente, os artistas são arrebanhados pelo Governo, só que — eu não sabia — debaixo de vara, de ameaças, para fazerem uma campanha da Semana do Exército. Esta história de Elis e este conflito de interpretação na relação com Henfil é contada de muitas maneiras por muitos autores. Porque se trata de um equívoco construído na relação da “liberdade” com outras duas: a de responsabilidade e rebeldia, que, nessas condições de produção, se acotovela com a de “resistência”. Essa era uma questão permanente, sobretudo para os não exilados: como entrar em campo sem vestir a camisa? Eis as dificuldades da interpretação quando somos confrontados aos equívocos e a supressão da liberdade
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