Abstract

O presente artigo tem como objetivo discutir a relação do Brasil com o continente Africano, ressaltando a realidade da população afrodescendente no país, levando em consideração o preconceito histórico que esse contingente humano sofreu e ainda sofre, e as teorias dentro do campo acadêmico que legitimam o racismo em nossa sociedade. Após três séculos de escravidão a população afrodescendente foi liberta sem ter recebido ressarcimento algum por parte do Estado brasileiro, sendo marginalizada e excluída. Dentro desse contexto de discriminação, a produção intelectual brasileira recebeu no século XX a influência das teorias eugênicas europeias, que propagavam a superioridade da “raça branca” ou “ariana”, tendo como um de seus principais expoentes o intelectual e burocrata brasileiro Oliveira Vianna. Em “Populações Meridionais do Brasil” (1920) e em “Evolução do Povo Brasileiro” (1923), o autor afirma que não é significante a contribuição do negro na formação da sociedade e da identidade brasileira, nos aspectos sociais culturais e econômicos. O autor é considerado um dos principais responsáveis pela legitimação e pela institucionalização do racismo no Estado brasileiro.

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