Abstract

A formação dos profissionais de saúde segue em discussão há tempos — no Brasil e no mundo —, assim como as mudanças dos paradigmas sanitários e dos modelos de cuidado em saúde. Com a criação do Sistema Único de Saúde e a implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) como reorganizadores da atenção em saúde, brotam, neste cenário, questões e problemas bioéticos não vividos anteriormente no âmbito da prática de saúde hospitalar. Este artigo apresenta os resultados da realização de uma oficina de formação em bioética com a participação de 130 pessoas (128 profissionais da ESF no município de Viçosa, Minas Gerais, e dois convidados), promovida pela integração da universidade com o serviço de saúde local. Os referenciais utilizados incluíram o pluralismo metodológico, o trabalho em pequenos grupos, a aprendizagem significativa e o uso da arte para a construção das competências em bioética. Os resultados verificados foram otimistas quanto à efetividade da ação, tanto na ótica dos profissionais da ESF quanto dos participantes (facilitadores e docentes envolvidos), promovendo-se uma construção coletiva de saberes para a práxis.

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