Abstract
Discute-se, neste artigo, as condições nas quais se realiza o trabalho profissional dos assistentes sociais. Toma-se por fundamento "as configurações do trabalho na sociedade capitalista", as contrarreformas do Estado e as (in)consequentes alterações na natureza e na orientação das políticas sociais, conduzidas pelo grande capital em todo o mundo. Assim, a compreensão da pauperização da força de trabalho dos assistentes sociais ganha sentido na análise dos movimentos mais gerais da luta de classe e das necessidades do capital em se articular para garantir a realização de sua função primária, o aumento dos lucros.
Highlights
This article discusses the conditions in which the professional work of social workers is conducted
As reflexões iniciais aqui desenvolvidas permitem afirmar que as condições de trabalho dos assistentes sociais pioraram nas décadas de 1990 e de 2000 e seguiram igual tendência auferida em estudos de outras categorias profissionais, em particular, e na classe trabalhadora como um todo
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Summary
Resumo: Discute-se, neste artigo, as condições nas quais se realiza o trabalho profissional dos assistentes sociais. Toma-se por fundamento “as configurações do trabalho na sociedade capitalista”, as contrarreformas do Estado e as (in)consequentes alterações na natureza e na orientação das políticas sociais, conduzidas pelo grande capital em todo o mundo. A compreensão da pauperização da força de trabalho dos assistentes sociais ganha sentido na análise dos movimentos mais gerais da luta de classe e das necessidades do capital em se articular para garantir a realização de sua função primária, o aumento dos lucros. Palavras-chave: ofensiva do capital, contrarreforma do Estado, trabalho profissional, precarização das condições de trabalho
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