Abstract

Pensar o campo do jornalismo como possuidor ou não de um estatuto científico próprio, menos ou mais dependente de arcabouços conceituais, metodológicos e teóricos de outros campos das ciências sociais e humanas, vem tornando-se, nos últimos anos no Brasil, uma questão de destaque na rotina acadêmica. As tentativas de demarcação desse campo científico como autônomo, porém, parecem ignorar as reflexões epistemológicas sobre o campo maior no qual está inserido, o da Comunicação. Este trabalho pretende analisar diferentes conceitos de campo empregados nesse debate, com críticas a impasses colocados (a) pelo uso indiscriminado desses conceitos e (b) pelo equívoco em reduzir o objeto de estudo do Jornalismo à prática da profissão ou em promover a fragmentação de seu objeto.

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