Abstract

O presente artigo tem a finalidade de apresentar e discutir os resultados obtidos em um projeto piloto de pesquisa de campo, na cidade de Conchal-SP. Este projeto teve como objetivo apontar aspectos da ocupação do vazio urbano por meio de uma horta comunitária, considerando os princípios do Estatuto da Cidade, da Promoção da Saúde e do Planejamento Urbano Saudável. Como metodologia utilizou-se de um estudo de caso, compreendendo pesquisa bibliográfica e documental, a aplicação do instrumento de Pesquisa de Pós Ocupação Walkthrough e da história oral dos participantes. A horta comunitária mostrou-se como uma ferramenta eficiente, embora não única para a ocupação de vazios urbanos na concepção do saudável, pois permitiu restabelecer as relações intrínsecas no território, que são fundamentais para o estabelecimento da função social da propriedade pública, possibilitando a participação social, a intersetorialidade e potencializando a governança local, o que favorece o sentimento de lugar confortável, sem perturbações e gera o prazer (topofilia), propiciando ideias e coletividade resilientes para a elaboração e implantação de projetos que contemplem o planejamento urbano para a cidades saudáveis.

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