Abstract
Pesquisaram-se a presença de Bacillus cereus e a produção de enterotoxinas produzidas por esses microrganismos em 120 amostras de diversos tipos de leite. Bacillus cereus foi isolado e identificado em 22 (73,3%), 15 (50,0%), 29 (96,7%) e quatro (13,3%) amostras de leite em pó, cru, pasteurizado e UAT (longa vida), respectivamente. Para a detecção de enterotoxinas pela técnica da alça ligada de coelho, foram positivos, respectivamente, três (13,6%), um (7,1%) e 10 (35,7%) microrganismos isolados das amostras de leite em pó, leite cru e leite pasteurizado. Pelo teste de aumento de permeabilidade vascular, dois (9,1%), um (7,1%), um (3,6%) e um (4,0%) microrganismos isolados de leite em pó, cru, pasteurizado e UAT apresentaram-se enterotoxigênicos, respectivamente. O uso da técnica de aglutinação passiva em látex demonstrou a produção da toxina diarréica por três (33,3%), sete (63,6%), quatro (30,8%) e oito (80,0%) microrganismos isolados, respectivamente, de leite em pó, cru, pasteurizado e UAT. Os resultados indicam um risco potencial, podendo colocar em risco a saúde dos consumidores desses produtos.
Highlights
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP Via de Acesso Prof
The enterotoxigenicity detection using the rabbit ileal loop assay showed positive, respectively, three (13.6%), one (7.1%) and 10 (35.7%) isolated strains from powder, raw and pasteurized milk
Using vascular permeability activity assay two (9.1%), one (7.1%), one (3.6%) and one (4.0%) isolated strains from powder, raw, pasteurized and UHT milk were positive, respectively
Summary
Foram analisadas 120 amostras de leite integral, sendo 30 de leite cru, 30 de leite pasteurizado, 30 de leite em pó instantâneo e 30 de leite longa vida (UAT) de seis diferentes marcas comerciais, dentro do prazo de validade, para a pesquisa da presença de microrganismos do grupo B. cereus. As amostras de leite cru e pasteurizado foram adquiridas em um laticínio, na cidade de Ribeirão Preto/SP, no período de janeiro a junho de 2000, totalizando seis colheitas (uma por mês) de cinco amostras de diferentes lotes para ambos os tipos de leite. Para a obtenção da enterotoxina, os isolados foram repicados em caldo nutriente e, após a incubação a 30oC por 12 horas. O teste foi considerado positivo quando houve acúmulo de líquido nos segmentos que foram inoculados com as culturas-teste, em ambos os coelhos. Os resultados relativos ao número de amostras contaminadas por B. cereus, bem como por microrganismos isolados que demonstraram a produção de enterotoxinas detectadas pelas diferentes técnicas usadas foram analisados por meio do teste não paramétrico do qui-quadrado no nível de significância de 5% (Berquó et al, 1981)
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