Abstract

O objetivo do trabalho foi determinar a frequência de animais reagentes e os fatores de risco para brucelose e leptospirose em búfalos do Estado da Paraíba. Foram utilizados 136 búfalos oriundos de 14 propriedades. Para o diagnóstico da brucelose empregou-se como teste de triagem o antígeno acidificado tamponado (AAT) e o teste do 2-mercaptoetanol (2-ME) como prova confirmatória. Para leptospirose foi realizado o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), com ponto de corte 1:100. Dos 136 animais examinados dois (1,5%; IC 95% = 0,4% - 5,2%) foram positivos para brucelose e 38 (27,9%; IC 95% = 21,1% - 36,0%) para leptospirose. Os animais positivos para brucelose foram procedentes de duas (14,3%) propriedades, enquanto para leptospirose nove (64,3%) propriedades apresentaram animais soropositivos. Os sorovares de Leptospira spp. mais frequentes foram Bratislava, Pomona e Canicola. Conclui-se que a leptospirose encontra-se disseminada em búfalos do Estado da Paraíba, e sugere-se que a criação consorciada com equinos e suínos pode ser um fator importante na ocorrência de animais positivos. A presença de animais positivos para brucelose indica a possibilidade de impacto negativo nas ações de controle da doença em bovinos, e dessa forma recomenda-se que maior atenção seja dada a esses animais do ponto de vista do controle da brucelose.

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