Abstract

A massa molar é uma propriedade essencial na caracterização de asfaltenos e um dos principais parâmetros de entrada nos modelos para a predição da precipitação. Na literatura são relatadas massas molares entre 1000 e 10000 g.mol-1 para os asfaltenos, variando em função da técnica, natureza do petróleo, tipo de solvente e temperatura. Neste trabalho foi determinada a massa molar média numérica para dois asfaltenos em tolueno, o C7I (insolúveis em heptano) e o C5I (insolúveis em pentano) através da osmometria de pressão de vapor. Os dados experimentais foram avaliados levando em consideração efeitos da agregação dos asfaltenos em solução e sua maior dispersão em baixas concentrações. Foram feitos ainda ajustes matemáticos respeitando a tendência das curvas para diluições infinitas buscando produzir melhores resultados no valor da massa molar. Os valores obtidos foram comparados com os métodos convencionais aplicados à análise da osmometria de pressão de vapor, e situaram-se entre 3200 e 5200 g.mol-1 para o asfaltenos C5I e entre 4100 e 5400 g.mol-1 para o C7I.

Highlights

  • Tane), was determined by vapor pressure osmometry

  • The experimental data were evaluated taking into account effects of asphaltenes aggregation in solution and its larger dispersion at low concentrations

  • Mathematical fittings were made to comply with the curve bias for infinite dilutions, which was aimed at finding more accurate values for the molar mass

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Summary

Os principais problemas relacionados aos asfaltenos

A massa molar constitui uma propriedade útil na caractesão ocasionados pela floculação; formação e estabilização rização dos asfaltenos e representa um parâmetro de entrada de emulsões e espumas; alterações na molhabilidade origi- nos modelos que descrevem sua precipitação em diferentes nal do reservatório; e, principalmente, pela deposição, que petróleos. Diversos trabalhos têm aplicado a osmometria de pressão de vapor (OPV) para determinações de massa molar de asfaltos e asfaltenos[9,14,15,16,17], pois se trata de uma técnica simples e de baixo custo[18], apesar de os valores variarem em relação à natureza do solvente empregado[12] e à temperatura de determinação[19,20,21]. Aplicando os dados de tensão superficial na isoterma de Gibbs, foi possível uma estimativa do tamanho molecular, que se revelou consistente com os valores de massa molar desses mesmos sistemas obtidos através de osmometria de pressão de vapor. Neste trabalho efetuou-se a determinação da massa molar de asfaltenos C5I e C7I em tolueno, através da técnica de osmometria de pressão de vapor, em que os sistemas foram varridos em uma faixa ampla de forma a englobar a concentração micelar crítica. A primeira equação expressa a energia de Gibbs como: G

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Princípios da Técnica de Osmometria de Pressão de Vapor
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