Abstract

Neste verbete é discutido o problema da “objectividade do juízo estético”, tal como Kant a entende no quadro da Terceira Crítica. Uma das soluções mais fortes ao nosso dispor para esclarecer essa questão seria a defesa de um princípio realista, a perfeição, que sustentasse a objectividade pretendida para esse tipo de juízo. Nesse caso a objectividade seria justificada por um conjunto de qualidades pertencendo ao próprio objecto. Porém, o facto é que o juízo de gosto é completamente independente de qualquer conceito de perfeição (§ 15). Uma crítica do juízo estético mostra que a sua universalidade e necessidade são qualidades que não podem ser separadas de um princípio universal de comunicação entre subjectividades. Sendo assim, a objectividade de um tal juízo não é a que é própria de um juízo de conhecimento, o qual é baseado no conceito de objecto, mas sim o tipo de objectividade que é associado a uma comunicação universal. No entanto, deverá ainda acrescentar-se um elemento central para que essa universalidade e necessidade tenha um fundamento seguro (não apenas o de um consenso): a ideia de um fundamento supra-sensível da natureza, o qual é uma pressuposição transcendental imprescindível.
 Recebido / Received: 7.1.2019.Aprovado / Approved: 14.1.2019.

Highlights

  • Palabras chave: objectividade, subjectividade, universalidade, juízo estético, comunicação estética. In this entry it is discussed the problem of the “objectivity of aesthetic judgment” as Kant understands it in the framework of the third Critique

  • One of the most strong available solution of the problem would be a kind of realistic notion under the principle of “perfection” of the aesthetic object

  • A critique of the aesthetic judgment shows that its universality and necessity are qualities that cannot be separated from a general principle of communication between subjectivities

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Summary

Introduction

In this entry it is discussed the problem of the “objectivity of aesthetic judgment” as Kant understands it in the framework of the third Critique. Ou dedução transcendental das categorias, como Kant a designa, da validade a priori dos princípios da razão teórica, na primeira Crítica, permite o conhecimento objectivo da natureza.

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