Abstract

Em um cenário marcado pela midiatização, a cultura
 é atravessada por lógicas comunicacionais que se
 evidenciam nos dispositivos midiáticos. Tal contexto
 é o pano de fundo deste artigo que visa a discutir a
 circulação da imagem de Aylan Kurdi, encontrado
 morto em uma praia em setembro de 2015. A partir
 da hipótese de cinco movimentos de circulação
 (ROSA, 2015), questiona-se: em que medida as
 fagias social e midiática, perceptíveis pelo consumo
 e replicação de fotografias, permitem mobilizar
 o programa da gula, criado por Flusser? Para
 responder a esta questão desenvolvemos a análise
 empírica do caso, além do tensionamento conceitual
 de iconofagia (BAITELLO JR, 2005), de gula
 (FLUSSER,2006), além dos aportes da midiatização.

Highlights

  • Cesar Augusto Baio Santos, Universidade Federal do Ceará, Brasil | Lilian França, Universidade Federal de Sergipe, Brasil | Maria Aparecida Baccega, Escola Superior de Propaganda e Marketing, Brasil | Márcia Benetti, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil | Miguel Serpa Pereira, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil | Renato Essenfelder, Escola Superior de Propaganda e Marketing, Brasil

  • In a scenario marked by mediatization, the culture is crossed by communication logics that are evident in the media devices

  • Such context is the background of this article that aims to discuss the circulation of the image of Aylan Kurdi, found dead on a beach in September 2015

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Summary

Ana Paula da Rosa

Em um cenário marcado pela midiatização, a cultura é atravessada por lógicas comunicacionais que se evidenciam nos dispositivos midiáticos. Denominados como: 1) Tentativa de espelhamento (quando as instituições midiáticas fazem o processo de seleção de imagens para afetar atores sociais e instituições não-midiáticas, inserindo-as na circulação); 2) Reflexo (movimento derivado do primeiro, em que os atores sociais replicam as imagens já vistas em seus dispositivos, preservando o sentido original); 3) Fagia Social (movimento de consumo cíclico/reiteração das imagens com novos sentidos sendo agregados, mas preservando a relação com a imagem original); 4) Performático ou celebrização (quando atores sociais midiatizados criam, nos seus dispositivos, novas imagens a partir de lógicas da midiatização) e, por último, 5) Fagia midiática Como nos referimos ao movimento de fagia social e não da instância midiática, ainda é preciso considerar que os atores sociais fizeram seus comentários e suas postagens especialmente com base na imagem publicada pelo Independent e pela figura 3 deste artigo. Isto ocorreu em 2015 e em 2016, o que demonstra que, mesmo passado o período mais intenso de exibições, a imagem está cristalizada

Considerações Finais
Referências bibliográficas
Sites consultados
CONSELHO EDITORIAL
CONSELHO CIENTÍFICO
COMISSÃO EDITORIAL
CONSULTORES AD HOC
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