Abstract
This work aims to analyze Western cinema and the potential it has as a vehicle for political discourses and historical conceptions. The political booklet present in Westerns is articulated with historical dynamics circumscribed to a specific chronological and geographic space, making this genre stylize historical phenomena and historical memory itself. The purpose of this study is not so much to characterize the political ideologies that inflate, or can inflate, the cinematographic works in question but the potentialities existing in the genre that make it able to transform itself into a platform of the most varied, and sometimes opposed, political-ideological ideas. The aim is therefore to identify Western (the era to which it reports, with all its historical and political implications) as the commonplace of essentially antagonistic discourses.
Highlights
This work aims to analyze Western cinema and the potential it has as a vehicle for political discourses and historical conceptions
Articulando estes elementos com a história americana e a apresentando o género enquanto elemento folclórico
A ideologia contracultural plasmada nestes novos Westerns propõe uma reconceptualização dos estereótipos e dos eventos históricos presentes nos clássicos
Summary
Com a chegada da década de 1960, os Westerns clássicos começaram a perder a sua popularidade. Com a chegada de John Ford, e em particular após a Segunda-Guerra Mundial, estes filmes converteram-se numa visão mítica da vida quotidiana e dos eventos sucedidos no contexto da fronteira americana durante a segunda metade do século XIX. O resgate, e subsequente tratamento de personagens históricas e de temas que reportam para a vida na fronteira, surgem com o propósito de guarnecer o jovem Estado Americano de uma mitologia própria, como forma de compor a identidade nacional. Os Westerns do pós-Segunda Guerra surgem como afirmação dos Estados Unidos enquanto potência mundial e líder do “mundo livre”, no contexto da Guerra Fria. O descontentamento das novas gerações com as políticas externas e internas do governo dos Estados Unidos dissipou o optismo e conformismo do período do pós-guerra e substitui-os por uma contestação do establishment e por um inconformismo latente. Dentro dos Westerns revisionistas, as temáticas mais recorrentes são as seguintes: A denúncia da segregação racial dos nativos e recuperação da figura indígena – Hombre (1967) de Martin Ritt, Little Big Man (1970) de Arthur Penn e The Outlaw Josey Wales (1976) de Clint Eastwood; A difusão de um espírito anti-autoridade que apresenta os bandidos enquanto figuras cativantes – Butch Cassidy and The Sundance Kid (1969) de George Roy Hill, The Wild Bunch (1969) e Patt Garret and Billy The Kid (1973), ambos de Sam Peckinpah; Analogias ao conflito no Vietname e denúncia da guerra e do militarismo – Little Big Man (1970) de Arthur Penn, Bad Company (1972) de Robert Benton e Ulzana’s Ride (1972) de Robert Aldrich
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