Abstract

This paper aimed to characterize the death archeological landscape in the eighteenth century towns of Sao Cristovao and Laranjeiras in Sergipe state, by using the roughness for the identification of old and contemporary territories of the death. In order to carry out the study, the representation and the history information were employed as characterization methods, with a qualitative analytical approach. Therefore, the initial premise proclaims that the death led to the formation of a dominant landscape in the towns by means of its relationship with the catholic religion. Currently, towns that preserve traces of such landscapes, as Sao Cristovao and Laranjeiras, are liable to archeological studies. By analyzing the death roughness, it was recognize that, during the past, the representation of death was daily present in the people´s life. Thus, it was inferred that there is a death landscape in these eighteenth century towns created by visible and invisible roughness. The visible ones are constituted by still existent Churches, tombstones, and cemeteries. The invisible ones are represented by everything that is covered or was reinterpreted as tombstones, cemeteries, and rituals.

Highlights

  • A paisagem é uma estrutura visível, na qual a mensagem que nela se escreve em termos geossimbólicos reflete o peso do sonho, das crenças dos homens e de sua busca de significação. (ROSENDAHL, 2003, p. 215)

  • Ele define como paisagens dominantes as que dominam certo espaço, a estrutura de poder de certa época, baseada objetivamente nos meios de vida de uma população e sua cultura, ou seja, a paisagem do grupo dominante impõe poder sobre outros, em todos os meios de vida, conformando a paisagem da cultura dominante

  • A paisagem das cidades sergipanas é semelhante a muitas outras do Brasil, isto é, nas cidades do menor estado do país encontram-se presentes aspectos modernos e também rugosidades de tempos regressos

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Summary

Núcleo de Pós Graduação em Geografia Universidade Federal de Sergipe

Resumo O presente estudo tem por objetivo a caracterização da paisagem arqueológica da morte nas cidades setecentistas de São Cristóvão e Laranjeiras em Sergipe, utilizando as rugosidades e o que elas representam para a identificação dos antigos e atuais territórios da morte. Dessa forma, a premissa inicial é de que a morte formava uma paisagem dominante nas cidades a partir da sua relação direta com a religião católica. As cidades que guardam vestígios dessa paisagem, como São Cristóvão e Laranjeiras em Sergipe, comportam uma leitura arqueológica. Avaliou-se que existe uma paisagem da morte nestas cidades setecentistas, formada por rugosidades visíveis e outras invisíveis. As invisíveis englobam tudo que está encoberto ou que foi re-significado como as lápides, cemitérios e rituais. Palavras-chave: paisagem arqueológica, território da morte, São Cristóvão, Laranjeiras, Sergipe

Ateliê Geográfico
As paisagens da morte
Igreja São Francisco
Considerações Finais
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