Abstract

Esta pesquisa, baseada na Teoria da Aprendizagem Significativa Ausubel, empregou mapas conceituais (MC) como ferramenta de avaliação em uma Sequência Didática sobre Buracos Negros. Com abordagem qualitativa, foi realizada em uma escola de tempo integral na cidade de Sobral, Ceará, contando com a participação de 63 estudantes do 2° ano do Ensino Médio, com o objetivo de analisar qualitativamente os MC como instrumento avaliativo da aprendizagem. A coleta de dados ocorreu através da construção dos mapas pelos alunos e da aplicação de um questionário qualitativo acerca do uso desse recurso. Cada discente construiu dois mapas: um MC na primeira aula contendo seus conhecimentos prévios sobre Buracos Negros e, após as atividades de ensino e aprendizagem da Sequência Didática em que foi abordado esse assunto, outro mapa contendo os novos conhecimentos adquiridos. Utilizando-se de critérios bem estabelecidos na Metodologia, os dois MC de cada aluno foram comparados e a percepção docente sobre a evolução dos estudantes foi “ótimo” para 39,34%, “bom” para 30,33% e “regular” para 30,33%, com valor médio atribuído 4 (“bom”). Além disso, aproximadamente 80% do alunado julgaram o mapa conceitual como “interessante e útil para a aprendizagem”, apontando sua aplicabilidade em outros assuntos de Física ou de outra disciplina. Os resultados encontrados apontam no sentido da importância e necessidade da diversificação dos métodos e instrumentos de avaliação. Nesse contexto, os MC se apresentam com potencial para utilização em sala de aula, possibilitando outras formas de expressão do conhecimento e a ampliação das estratégias de avaliação da aprendizagem.

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