Abstract

Considerando a escassez de estudos sobre o uso de cartas terapêuticas na literatura nacional, este artigo busca promover o debate sobre as suas potencialidades. Assim, apresentamos as cartas terapêuticas como um recurso para a prática clínica, sendo entendidas, ao mesmo tempo, como uma forma de documentação e de intervenção terapêutica. A partir de uma revisão da literatura, contextualizamos o desenvolvimento das cartas terapêuticas na clínica, explicitando sua história, usos e funções. Seguindo uma perspectiva narrativa, descrevemos as definições, tipos, princípios gerais e recomendações práticas para a redação de cartas pelos terapeutas. Finalizando, enfatizamos a importância de uma prática epistemologicamente orientada e a necessidade de uma análise das implicações do uso das cartas no contexto brasileiro.

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