Abstract
Pretende-se demonstrar que o sujeito psicótico, persuadido a se transformar em mulher, pode fazer do transexualismo uma suplência, na medida em que pode resolver sua dissociação corporal e psíquica ao fazer-se existir enquanto mulher no campo social. Nosso método consiste em comparar a saída do empuxo-à-mulher no delírio de metamorfose paranoica com o arranjo que ele faz no transexualismo. Nossos resultados mostram que essas duas clínicas distintas estão fundadas em uma base comum, que é a de regular o excesso de gozo não regulado pela função fálica. A discussão mostra que o transexualismo se distingue do delírio, fazendo da exceção feminina aquilo que articula as dimensões imaginária e simbólica. Como conclusão, o transexualismo regula o empuxo-à-mulher e permite ao sujeito a constituição de uma nova identidade que une o gozo do corpo e dá a ele um nome.
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