Abstract
O presente artigo, no horizonte dos 500 anos da Reforma, pensa perspectivas práticas do ecumenismo, em especial a partir do diálogo católico-luterano, mas também a partir de outras ressonâncias eclesiais, como a tradição reformada. Desta forma, apresenta-se o documento Do Conflito à Comunhão (DCAC) em sua constituição teórica, identificando-se a graça como moldura teológica do texto. A partir disso, elabora-se uma recepção católica e protestante, também como forma de contribuição e alargamento da noção de gratuidade expressa no DCAC. Com isso, a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (EG) e aspectos da teologia de Barth são pensados no horizonte da graça. Como resultado, percebe-se a gratuidade como ponto de partida para a construção de uma ética comum diante de uma possível nova era ecumênica.
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