Abstract

O presente trabalho tem como objetivo lançar um olhar antropológico sobre as experiências de sofrimento de profissionais da medicina de origem cubana que, após o fim do Programa Mais Médicos, tiveram suas vidas completamente transformadas. Para tal empreendimento, utilizaremos matérias jornalísticas nas quais estão expressos relatos sobre as vivências desses profissionais. Nesse sentido, usaremos o aporte teórico-conceitual da Antropologia das Emoções e do Sofrimento, mais especificamente, entendendo esse conjunto de acontecimentos através das noções de evento crítico e sofrimento social. Ao final, buscaremos refletir sobre como a irrupção deste evento impactou as vivências e percepções acerca do passado, presente e futuro, bem como as emoções que daí emergem.

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