Abstract

Resumo: Este artigo discute a problemática do sujeito no âmbito do movimento pós-estruturalista, sobretudo na epistemologia lacaniana, e seu rompimento com a visão tradicional do sujeito na modernidade, refletindo sobre sua influência nas teorias organizacionais. O sujeito moderno é o sujeito do cogito cartesiano, pleno e autoconsciente. Os apontamentos de Nietzsche e, sobretudo, de Lacan desconstroem os traços essencialistas do sujeito cartesiano para pôr em seu lugar um sujeito que se constitui na e pela linguagem. Essa qualidade ontológica do ser não permite seu fechamento em uma identidade fixa. Em Lacan, o sujeito é sempre falta-a-ser, que se move de identificação em identificação, em uma contingência necessária e estruturante.

Highlights

  • This article discusses the subject’s issue within the post-structuralist movement, above all in Lacanian epistemology, and its break with the traditional view on the subject in modernity, thinking through its influence on organizational theories

  • A reflexão sobre o sujeito não se dá sem consequências para os estudos organizacionais, já que estudar o sujeito com base na ideia de uma identidade construída nos embates cotidianos das vidas dos sujeitos proporcionaria implicações na maneira como os pesquisadores organizacionais realizam suas pesquisas e na forma como ocorre o processo de formação do administrador (HARDY e CLEGG, 2001; PAULA, 2012)

  • É por acreditar, como Paula (2012), Serva, Dias e Alperstedt (2010) e Ramos (1984), na necessidade de pensar novas categorias para a ciência da administração que se busca, aqui, na concepção lacaniana de sujeito, o vetor para desconstruir a ideia de homem subjacente à teoria organizacional tradicional

Read more

Summary

Introduction

This article discusses the subject’s issue within the post-structuralist movement, above all in Lacanian epistemology, and its break with the traditional view on the subject in modernity, thinking through its influence on organizational theories. Entretanto, Souza, Souza e Silva (2013) destacam que, apesar de seu posicionamento oposto, tanto as teorias organizacionais funcionalistas como as abordagens críticas, descritas pelos autores citados, possuem em comum uma ideia de homem próxima à da concepção contida na modernidade, qual seja, a crença na existência de uma essência humana.

Results
Conclusion
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.