Abstract
Considerando a ontologia do livro digital, o presente artigo objetivou, a partir do status quo do livro-aplicativo e seus respectivos graus de abertura à participação, apontar para os leitores-modelo previstos em suas conformações, antes, demarcadas através dos protocolos de leitura. A partir de Chartier (2011), Manovich (2002) e Eco (1984, 1996) e partindo de uma perspectiva qualitativa-exploratória, a texto foi tecido aproximando as abordagens teóricas discutidas dos objetos empíricos observados. Enquanto resultado, além de constatar que os estágios de desenvolvimento livresco e seus respectivos graus de abertura apontam para a conformação de leitores-modelo distintos, indica ainda o fato de que a ontologia livresca em ambiência digital antes de fixar padrões normativos e organizacionais, amplia suas modalidades de conformação e, consequentemente, os leitores-modelo por estes constituídos.
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Schedule a callMore From: Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática
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