Abstract
Este artigo discorre sobre uma experiência conduzida com adolescentes psicopatas confiados a uma instituição encarregada de reeducá-los e de reinseri-los. Para resolver as tensões que enfrentam, esses adolescentes recorrem necessariamente a um agir que, se nada esclarece sobre o caráter dos problemas, tem por mérito diminuir temporariamente as tensões que encontram. A verbalização e a simbolização não são, portanto, os modelos preferidos em seus modos de troca e de relação que degeneram freqüentemente em comportamentos violentos. Visto de certa maneira, o sociodrama constitui uma etapa primeira no contínuo dessa assistência ao mal-estar importante de que sofrem esses adolescentes psicopatas.
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