Abstract

O artigo tem o objetivo de discutir sobre o sincretismo religioso, considerado uma maneira de “disfarce” (PRANDI, 2009, p. 50) para os escravos cultuarem os seus deuses ou orixás oriundos da grande mãe África. Além de ser visto, também, por outros teóricos, como uma estratégia para o homem negro e a mulher negra serem aceitos pela sociedade branca do período colonial escravagista. Paralelo a estas discussões de caráter sincrético, o artigo também ressalta a literatura de engajamento e relevância sociocultural do escritor Jorge Amado (1912 – 2001) por meio de algumas passagens das obras: Tenda dos Milagres (1969) e Mar Morto (1936), que discutem questões a respeito do racismo, da intolerância religiosa e do próprio sincretismo religioso presente na imagem da orixá Iemanjá, destacando, assim, os seus rituais.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call