Abstract

RESUMO No início da graduação, a compreensão sobre saúde e doença do aluno depende de seus conhecimentos e experiências prévias, bem como do grau de contato com a prática médica e a realidade que envolve esse tema. Neste estudo, pretende-se compreender qual é a visão de saúde e doença que permeia a mente dos futuros médicos e traçar que relações são estabelecidas entre a noção de saúde e doença com as experiências pessoais e profissionais do aluno ao longo da graduação. Foi realizado um estudo qualitativo, utilizando-se um questionário psicossocial e entrevista semiestruturada com alunos do primeiro, terceiro e sexto ano de um mesmo ano letivo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-EPM). O material foi submetido à análise de conteúdo. As experiências e características pessoais de cada participante, assim como as experiências curriculares e extracurriculares e o currículo oculto influenciam tanto a visão que possuem de saúde e doença quanto a escolha profissional. Nota-se certo esfriamento na relação médico-paciente e uma postura de maior desconfiança em relação aos pacientes ao longo da graduação. Os alunos têm o conhecimento de uma visão mais global e humana dos pacientes, mas não conseguem colocá-la em prática. Observa-se que essa problemática está vinculada ao fato de terem dificuldade de entrar em contato com os aspectos emocionais despertados na relação médico-paciente.

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