Abstract

O artigo discute o significado de autoria na prática do chamado jornalismo diversional, que se destaca por sua função de divertir – ou seja, pelo “prazer estético” proporcionado a audiências potenciais –, cumprida com o uso de recursos expressivos próprios da literatura, os quais são responsáveis por equiparar narrativas do cotidiano a obras ficcionais. Apoiando-nos em pesquisa bibliográfica e em observações baseadas nos relatos de jornalistas notadamente cultivadores do gênero, que nos concederam entrevista, discutimos que, no bojo a que nos direcionamos, autoria vai muito além da assinatura de um texto ou, mesmo, da possibilidade de fazer reportagem com traços literários. Ser autor, nesse âmbito, é ter habilidades e condições para desenvolver um estilo próprio – em geral, notado por outros –, sem deixar de atender a exigências fundamentais da atividade.

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