Abstract

Partindo da sugestiva e não menos polêmica interrogação de Freud, O que quer uma mulher? (já que supõe o desejo dela: o que ela quer?), problematizamos o gênero, a maternagem, a feminização histórica e cultural do magistério e o simulacro masculino dessa profissão. Seria procedente a tríade mãe-mulher-pedagogia? Para responder, procuramos assinalar equiparações e contrastes entre a psicanálise e as teorias de gênero, como também diferenciar conceitos nunca bem esclarecidos acerca do feminino, da sexualidade feminina e da feminilidade, sendo esta última uma condição comum a mulheres e homens. Em seguida, interrogamos a suposta misoginia freudiana ao levar às últimas consequências sua noção de falo, para então perceber o deslocamento que a narrativa dos professores apresenta ao evocar a condição feminina como quiçá originária e inventiva.

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