Abstract

Nesse texto, esboça-se uma interpretação sobre como o Brasil lidou com a pandemia de Covid-19 e um cenário hipotético sobre como será o país pós-pandemia. Argumenta-se que eventos traumáticos em grande escala são oportunidades de aprendizagem social, mas que, no caso brasileiro, houve uma conjunção de fatores culturais, políticos e ideológicos que bloqueou essa oportunidade. A reflexividade – conceito tão alardeado sobre a modernidade – não parece ser a protagonista dessa conjuntura. Entre os fatores mencionados, entrelaçam-se e retroalimentam-se o anti-intelectualismo, o relativismo e o negacionismo, consonantes com o discurso oficial governamental, e potencializados por elementos socioculturais brasileiros como um individualismo exacerbado e a pouca responsabilidade para com o coletivo. Ao final, são listadas algumas lições que deveriam, mas provavelmente não serão aprendidas pelo Brasil.

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