Abstract

RESUMO A redução no consumo de carne tem sido apontada como uma possibilidade de incentivar padrões sustentáveis de consumo e produção na atualidade. Nesse contexto, objetivou-se investigar o que motiva os flexitarianos a reduzir o consumo de carne no Brasil, bem como categorizar os flexitarianos em grupos distintos, considerando a frequência em que a carne é consumida. Para atingir os respondentes, utilizou-se a técnica de amostragem snowball sampling, sendo o questionário disponibilizado pela plataforma Google Docs. A coleta de dados aconteceu no mês de novembro de 2022 e obteve-se um total de 275 respostas. Como resultado identificou-se a prevalência do público, em sua maioria, feminino, solteiro, com elevada escolaridade e renda média de R$ 5.743,50. Além disso, foram categorizados três segmentos de flexitarianos: pouco reflexivos (28,7%); reflexivos (49,9%) e muito reflexivos (21,5%). Os três principais motivos para reduzir o consumo de carne mostraram sobreposição entre os segmentos de flexitarianos, sendo a saudabilidade e redução do impacto ambiental unânime entre os três grupos. Conclui-se que, além da saudabilidade e preocupação com o meio ambiente, o bem-estar animal está no centro das preocupações quando da redução do consumo de carnes, especialmente pelo segmento de flexitarianos muito reflexivos.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call